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Assalamo Aleikum Warahmatulah Wabarakatuhu (Com a Paz, a Misericórdia e as Bênçãos de Deus)
Bismilahir Rahmani Rahim (Em nome de Deus, o Beneficente e Misericordioso)
JUMA MUBARAK
Hannah (Ana), irmã da mulher do Profeta Zakariyah (Zakarias), e da descendência dos Profetas Moisés e Aarão, que a Paz de Deus esteja com eles, ansiava por um filho. Mas os anos foram passando, mas ela nunca perdia a esperança. Pedia sempre a Deus para que lhe desse um descendente, prometendo que o colocaria ao serviço de Deus. Assim foi, Deus concedeu-lhe uma gravidez, e agradeceu por esta misericórdia. Durante a gravidez, seu marido faleceu. Chorou amargamente porque o pai não ia ver a criança que muito desejavam. Entretanto Hannah deu a luz uma menina e nas suas orações disse a Deus: “Ó meu Senhor, eu dei a luz uma menina e dei-lhe o nome de Mariam (Maria ) e ponho-a, bem como a sua descendência, sob Tua protecção, contra o Satanás, o amaldiçoado.” – Cur’ane 3:36. Esperavam todos um rapaz, pois a uma criança fêmea não podia ser dedicada ao serviço do templo. Mas Hanna não ficou desapontada, e Zakariyah a consolou, pois Deus sabe o que faz. Depois de realizar um sorteio com os anciães do templo, para saber qual deles iria tomar conta da recém-nascida (3:44), calhau a responsabilidade a Zakariyah. Todos tiveram a percepção de que Deus a escolheu para um destino especial.
Para que ninguém tivesse acesso a ela, com excepção do seu tutor, foi construída uma sala separada para albergar a Mariam. Zakariyah a visitava frequentemente e a encontrava abastecida de frutas frescas. Em resposta à admiração dele, ela respondeu de que os alimentos provinham de Deus e Ele providencia o alimento a quem deseja (3:37). Zakariyah compreendeu que Deus a tinha elevado, de uma forma honrosa, acima de outras mulheres e dos restantes filhos de Israel. Assim, Mariam tornou-se uma devota de Deus, glorificando-O de dia e de noite. Segundo a narrativa de Abu Musa Al-Ashari (Radiyalahu an-hu), Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam), disse: “Muitos homens tinham atingido a perfeição, mas de todas as mulheres, nenhuma excepto Mariam, a filha de Imran e a Asiya, a esposa do Faroó.” Livro 57 – Hadice 113. – Nota: No contexto, refere-se aos Profetas/homens e Asiya por ter recolhido o Profeta Mussa (Moisés), ainda bebé.
Certa vez, quando Maria estava orando sozinha no seu compartimento apareceu Jibrail (Aleihi Salam) – Gabriel (Que a Paz de Deus esteja com ele), sob a forma de um homem perfeito. Ela ficou assustada, com medo, pensado que ele ia cometer algo de mal. E rezou: “Eu procuro refúgio contra ti no Beneficente, se és temente a Deus.” – isto como forma de lhe lembrar de Deus, pois sabia se fosse uma pessoa piedosa iria abster-se de praticar algo errado . Assim, o anjo Gabriel, retomou a forma de anjo e disse-lhe: “Eu sou apenas um enviado do teu Senhor, para dar-te um filho, sem mácula”. Surpreendida, Maria respondeu: “Como poderei ter um filho, se nenhum mortal me tocou e nunca deixei de ser casta?”. Ele disse: “Assim será. O teu Senhor disse: “É fácil para Mim”. E assim faremos dele uma revelação para a humanidade…” – Cur’ane, Sura Mariam.
A visita do anjo causou nela muita ansiedade e com o passar dos meses, ela interrogava-se de como poderia dar a luz uma criança, sem ter um marido?. Ela era de uma família nobre, seu pai foi uma pessoa respeitada. As pessoas irão denegrir a sua reputação. A notícia espalhou-se entre os filhos de Israel, acusando-a de ter cometido adultério, porventura com Yussuf (José), já que estava prometida a ele. Mais tarde, ela sentiu a criança a mexer. Deixou o templo e retirou-se para Bayat Al-Lahm – Belém. Quando sentiu as dores de parto, encostou-se a uma palmeira e deu à luz um menino. Sentindo-se preocupada, exclamou: “Pudesse eu morrer antes disto e desaparecer.” De repente ela ouviu uma voz, dizendo: “Não te atormentes! O teu Senhor colocou um ribeiro a teus pés; sacode o tronco da palmeira e sobre ti farás cair tâmaras maduras. Portanto come, bebe e consola-te. E se encontrares com algum mortal, diz-lhes: “Eu fiz um voto de silêncio ao Beneficente…..”. Consolada, regressou à cidade com a criança recém-nascida, Issa–Jesus (que a Paz de Deus esteja com ele). Sentiu novamente o receio das críticas do povo, mas não podia defender-se porque prometeu ao Misericordioso que não ia falar com nenhum ser humano. Despertou a curiosidade em todos, por ela estar de volta com uma criança e repreenderam-na: “Ó Mariam, eis que fizeste algo de extraordinário. Ó irmã de Aarão, o teu pai jamais foi um homem do mal, nem tua mãe uma adúltera.” Ela colocou os dedos nos lábios dela e apontou para o filho. Admirados perguntaram: “Como é que podemos falar com um recém-nascido?”. Para espanto de todos, a criança começou a falar claramente: “Sou o servo de Deus, que me concedeu o Livro e me designou Profeta. Fez-me abençoado onde quer que eu esteja e encomendou-me a oração e a esmola, enquanto eu viver….” Factos revelados no Cur’ane Sura Mariam.
Ainda acerca deste incidente, Yussuf (José) ficou muito surpreendido e perguntou a Mariam se uma árvore poderia nascer sem uma semente. Sim, respondeu ela, a primeira árvore que Deus criou pela primeira vez. Perguntou outra vez se é possível uma mulher ter um filho sem um parceiro masculino. Sim, disse ela, Deus criou Adão sem qualquer interferência da mulher e do homem.
Este nascimento milagroso foi um sinal para a humanidade, do poder do Criador. Deus primeiro criou Adão, pai de toda a humanidade, sem mãe e sem pai. Ele criou Hawwa (Eva) através de um ser masculino, sem a interferência de um ser feminino. Criou Jesus duma mulher, sem interferência de um homem. Criou cada um de nós, através de um pai e duma mãe. Assim, completou 4 tipos de criação, o que prova o Seu Poder e a Sua autoridade.
Refere o Cu’ane: “Diz: “Cremos em Deus e no que nos foi revelado e no que foi revelado a Abraão, a Ismael, a Isaac, a Jacob e às (doze) tribos e no que foi dado a Moisés, a Jesus e aos Profetas pelo seu Senhor. Não fazemos distinção nenhuma entre eles e submetemo-nos à vontade d’Ele”. 3.84.
Fonte: Cur’ane e Ibn Khatir.
Um bom dia de Juma,
Cumprimentos
Abdul Rehman Mangá
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